Que a dos que andam
Amansam-se no reconcavo duma coluna
Em contemplação
Param o movimento da retina num opaco
Que mais ninguém alcança
Dançam-se de pedra em valsa eterna
E o pão é o seu alimento
Tamborilam o ancho tempo
E o ocre das tardes distendem nos pátios
Sua alegria perene
O ronco grave da vaca lavra-lhes de orgulho o peito
E as suas carcaças de terra são o estrume crestado do campo
Pisam-nos!
Mais firme se faz o terreno
Não os vimos partir
Arrastados no sorvedouro
Descansam no Rio subterrâneo
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