Fugia como um louco aos tropeços,
um velho cambaleante na sua gabardine ruça.
Desviava-se dos obstáculos com estrondo,
a mão junto do coração escondia algo dentro da gabardine.
Pobre Alberto Pandeiro nunca saberão o que levas escondido,
o teu tesouro que te tem trazido na solidão.
É o dinheiro para alimentar os teus filhos?
“Se quiseres eu dou-te um pão”.
Pára numa esquina de olhar agitado.
“Já ninguém te segue”.
Mas de novo sai disparado.
“Estarás louco?”
Paulo
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