10.12.13

Guerra de Palavras - Horizontes de Petróleo

Os selêucidas apátridas eleutérios>
desgracias se abaten sobre nosotros>
pancrácias e erros crassos>
deus meu que abraços>
transes demográficos>>
abanicos__ lápis
chocos grátis
na práxis
no tórax e no pélvis

liberta-se a fumaça
que desgraça
o final de tarde em estio de guerra,
os helis estacionados de chapa-quente e as embreagens
já gastas cheiro de gato morto e pólvora
que ofusca os céus ocres do deserto
escrevo uma carta incerta
como um poço que brota lanço fogo nesta nafta
que aos gargomilos me brota
vomito em forma de tinta este lamento sem receptor
que m’abra passo tempestades de areia no papel,
seiva de cacto, um bordel de odaliscas imaginado um fungo
de ranho inalo por não ver mulheres há tanto
tanto tempo passo tudo embotado como petróleo,
escarrado por um canhão tesudo bem de aço firme,
que se alinha com o horizonte________
e sinto que acordo se mudo as tônicas regentes,
e abandono um transe, certo, que outro se anuncia perto,

e subitamente vejo tudo preto

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