20.10.08
15.10.08
Fracturantes I
o oboé titubeante rua abaixo
urgência demiúrgica do barbitúrico
a transmissão pré-sinática inibída
o conforto do sistema nervoso central
flashes assépticos convulsos de sangue e soro
a taquicardia surda branco pânico
amnésia do presente vivida no futuro
buzinas precipitação quedas e feridas
vituperina aguda dor rediviva
catéteres revulsivos ácidas artérias
o desprendimento total do corpo-abcesso
o coma sorvido com sofreguidão
Orlando Tango
urgência demiúrgica do barbitúrico
a transmissão pré-sinática inibída
o conforto do sistema nervoso central
flashes assépticos convulsos de sangue e soro
a taquicardia surda branco pânico
amnésia do presente vivida no futuro
buzinas precipitação quedas e feridas
vituperina aguda dor rediviva
catéteres revulsivos ácidas artérias
o desprendimento total do corpo-abcesso
o coma sorvido com sofreguidão
Orlando Tango
13.10.08
Agraços Olhos
Agraços olhos sobre os lavradios
ensombram antes da noite os vinhedos
afagam seus dedos de morte frios
os infantes frutos imóveis de medo
serpenteia negro o suor pelos regos
em oclusas levadas de silêncio
envenenando a sede de loucas cepas
as filhas de uma estúpida inocência
Esse fogo tocado com o olhar
não esmorece e decepa os sarmentos
com a inércia em queda milenar
Oh cinza não reveles os seus passos
liberte-se a chuva em pensamentos
amargos e chorem os verdes agraços
Zé Chove
ensombram antes da noite os vinhedos
afagam seus dedos de morte frios
os infantes frutos imóveis de medo
serpenteia negro o suor pelos regos
em oclusas levadas de silêncio
envenenando a sede de loucas cepas
as filhas de uma estúpida inocência
Esse fogo tocado com o olhar
não esmorece e decepa os sarmentos
com a inércia em queda milenar
Oh cinza não reveles os seus passos
liberte-se a chuva em pensamentos
amargos e chorem os verdes agraços
Zé Chove
Herberto Helder – A cabeça entre as mãos
(…)
Ou no poema
a parte fêmea instrumentada pela
magnificência,
O que nele se talha
em som escrito : órgão,
mão que revolves a substância primordial,
Barro
fundamento, Que hausto atenda à força
respirada
pela carne em poder,
O nó
coronário de uma estrela,
Peso e melancolia
da riqueza
e do medo, E que me assome Deus às partes
graves : com sua luva súbita
no abismo,
É ao meu nome que regresso : à ameaça,
A limpidez
atravessa-me pelos furos naturais
ardidos,
Entra um astro
por mim dentro :
faz-me potência e dança,
Que toda a noite do mundo te torne humana :
obra
(ps:não consigo formatar o poema)
Ou no poema
a parte fêmea instrumentada pela
magnificência,
O que nele se talha
em som escrito : órgão,
mão que revolves a substância primordial,
Barro
fundamento, Que hausto atenda à força
respirada
pela carne em poder,
O nó
coronário de uma estrela,
Peso e melancolia
da riqueza
e do medo, E que me assome Deus às partes
graves : com sua luva súbita
no abismo,
É ao meu nome que regresso : à ameaça,
A limpidez
atravessa-me pelos furos naturais
ardidos,
Entra um astro
por mim dentro :
faz-me potência e dança,
Que toda a noite do mundo te torne humana :
obra
(ps:não consigo formatar o poema)
O Solitário...
O solitário piano chove sobre
um para-peito dum prédio cinzento
o lampião de madrugada cobre
de vastidão a rua sem movimento
cadencio os passos ao som do piano
esfumando a neblina à beira do lago
silentes passos através do espaço
misterioso hino holderliniano
entre a profusão de verdes-castanhos
dum triste e pardacento sfumato
sorriem as sementes das magnólias
do nevoeiro é parido o sol e as
notas alegres pingam do piano
quando o peito pressente o ser amado
Lúcio Ferro
um para-peito dum prédio cinzento
o lampião de madrugada cobre
de vastidão a rua sem movimento
cadencio os passos ao som do piano
esfumando a neblina à beira do lago
silentes passos através do espaço
misterioso hino holderliniano
entre a profusão de verdes-castanhos
dum triste e pardacento sfumato
sorriem as sementes das magnólias
do nevoeiro é parido o sol e as
notas alegres pingam do piano
quando o peito pressente o ser amado
Lúcio Ferro
#13
derrama-se o espírito sobre a mesa em
querosene deliciado nos veios da tábua de pinheiro
manso alinhado nas desertas avenidas que só
falam da solidão do coração
Paulo Ovo
querosene deliciado nos veios da tábua de pinheiro
manso alinhado nas desertas avenidas que só
falam da solidão do coração
Paulo Ovo
A delicadeza
A delicadeza extrema da flor-princesa e
a rectidão da pinha em queda
são fragmentos cansados reflexos que o
rio recolhe e estrafega
Lúcia
a rectidão da pinha em queda
são fragmentos cansados reflexos que o
rio recolhe e estrafega
Lúcia
XXX
Só em contra-luz…
vislumbro os seus reflexos
na cadência manuseada
dos negativos cinemáticos
de memórias desconexas
Filipe Elites
vislumbro os seus reflexos
na cadência manuseada
dos negativos cinemáticos
de memórias desconexas
Filipe Elites
10.10.08
Cesáreas II
as trapeiras ao céu imploram com olhos tristes
furtadas nas águas sombrias dos telhados
almas esquecidas de pobres e humilhados
choram de noite o Tejo em desempregados gemidos
Filipe Elites
furtadas nas águas sombrias dos telhados
almas esquecidas de pobres e humilhados
choram de noite o Tejo em desempregados gemidos
Filipe Elites
exercize in the key of g
ligas ao que digo
sugere-te algo
desliga larga o lógico
aguarda a languidez do lago
ajoelha junto à água
calma
o álgido rigor do gelo
emerge agora
ouves agora
era um gemido
Lúcia
sugere-te algo
desliga larga o lógico
aguarda a languidez do lago
ajoelha junto à água
calma
o álgido rigor do gelo
emerge agora
ouves agora
era um gemido
Lúcia
Cit #15
escalracho, erva-pata, moléstia negra,
o charbon, a filoxera
preguiçosa saia
as gordas mercearias
os delirios mornos
prédios macilentos
cor monótona e londrina
sinos dum tanger monástico e devoto
cheiro salutar a pão no forno
contudo, nós não temos na fazenda
nem uma planta só de mero ornato!
cada pé mostra-se útil, é sensato,
por mais finos aromas que rescenda
Cesário Verde
o charbon, a filoxera
preguiçosa saia
as gordas mercearias
os delirios mornos
prédios macilentos
cor monótona e londrina
sinos dum tanger monástico e devoto
cheiro salutar a pão no forno
contudo, nós não temos na fazenda
nem uma planta só de mero ornato!
cada pé mostra-se útil, é sensato,
por mais finos aromas que rescenda
Cesário Verde
il cuore e la libertà
se nada determina o poema
se não há uma rotina
uma vontade forte um esquema
sobrevirá a tirana rotina
de il cuore e la libertà enferma
André Istmo
se não há uma rotina
uma vontade forte um esquema
sobrevirá a tirana rotina
de il cuore e la libertà enferma
André Istmo
12RB8ª678
um frade meu freguês
compra fruta e fio de arame
prefere pagar a pronto
à minha oferta à Madre Igreja
aparece em setembro
com dia e hora marcada
a mesma mercadoria
sempre
Filipe Elites
compra fruta e fio de arame
prefere pagar a pronto
à minha oferta à Madre Igreja
aparece em setembro
com dia e hora marcada
a mesma mercadoria
sempre
Filipe Elites
Eu à beira da marca amarela do metro e tu
trespassas a turba
em passada curta e hirta
nada te perturba altiva
de olhar que morde
um drapejo que mal te cobre
nos lábios um baton alegre
num sorriso marca d'água
de quem sofre
Filipe Elites
em passada curta e hirta
nada te perturba altiva
de olhar que morde
um drapejo que mal te cobre
nos lábios um baton alegre
num sorriso marca d'água
de quem sofre
Filipe Elites
Cesáreas I
ajoelhada no saguão
num recanto húmido
entre humores de podridão
recolhes a fatigada roupa
que o vento roubou
às molas do estendal
tão fracas. tão estafada
do som enxuto das varjeiras
se cai como morto mais um lençol
agacha-te lavadeira
Diniz Giz
num recanto húmido
entre humores de podridão
recolhes a fatigada roupa
que o vento roubou
às molas do estendal
tão fracas. tão estafada
do som enxuto das varjeiras
se cai como morto mais um lençol
agacha-te lavadeira
Diniz Giz
On The Mix 4
enjoa-me o que sinto
enfada-me o que penso
se me sento a ponderar
desequilibro o eixo
ao estado natural
com o fugidio reflexo
do inesperado
os milagres
o inesperado a suspensão
do habitual da lei
deves considerar poeticamente
alguns temas
os poemas serão uma malgama bem
estruturada dos teus
conhecimentos
sobre o mesmo
3 versos de 5 aaa bbb ccc... Pessanha
Agraços - uva verde,, muito acre...
Madraça
cabaça passa classe louça massa missa moças
Orlando Tango
enfada-me o que penso
se me sento a ponderar
desequilibro o eixo
ao estado natural
com o fugidio reflexo
do inesperado
os milagres
o inesperado a suspensão
do habitual da lei
deves considerar poeticamente
alguns temas
os poemas serão uma malgama bem
estruturada dos teus
conhecimentos
sobre o mesmo
3 versos de 5 aaa bbb ccc... Pessanha
Agraços - uva verde,, muito acre...
Madraça
cabaça passa classe louça massa missa moças
Orlando Tango
Cit #14
ser bom...... gostaria tanto
de o ser......mas como? afinal
só se me fizesse mal
eu fruiria esse encanto
Mário de Sá-Carneiro
de o ser......mas como? afinal
só se me fizesse mal
eu fruiria esse encanto
Mário de Sá-Carneiro
Esfoladelas #1
outrora fui agora o que serei
onde estarei eu hoje em pequeno
fui-o outrora agora
o que em mim sente está pensando
fernando pessoa defendia a leitura de sentido único.
na poesia moderna é valorizada
a ambiguidade - umberto eco - opera aperta
as classes médias são moralmente corruptas eliot
pure boredom
aqueronte-lete o rio do esquecimento
- cimento, segmento –
vetado aos homens
marionette
onde estarei eu hoje em pequeno
fui-o outrora agora
o que em mim sente está pensando
fernando pessoa defendia a leitura de sentido único.
na poesia moderna é valorizada
a ambiguidade - umberto eco - opera aperta
as classes médias são moralmente corruptas eliot
pure boredom
aqueronte-lete o rio do esquecimento
- cimento, segmento –
vetado aos homens
marionette
9.10.08
Estatísticas #5
o que é que muda nas construções?
o material, a forma, a estrutura, quem a vive, o tempo
álgido gélido pálido esquálido
fúlgido válido corpo tíbio vómito
ebúrneo crómio micróbio marmóreo
plástico plumbeo níveo núbio salsugem
fuligem ferrugem rabugem cruzem nuvem
clivagem adstrigem margem cravem
desalmados alma almada alma amada
almejar calma almancil almargem Almedina
alameda almendras alimento almoço almeirim almastar
promana emana imana emenda irmana
demanda umana exmana maneira manel mandá-la mandala
Madalena Nova
o material, a forma, a estrutura, quem a vive, o tempo
álgido gélido pálido esquálido
fúlgido válido corpo tíbio vómito
ebúrneo crómio micróbio marmóreo
plástico plumbeo níveo núbio salsugem
fuligem ferrugem rabugem cruzem nuvem
clivagem adstrigem margem cravem
desalmados alma almada alma amada
almejar calma almancil almargem Almedina
alameda almendras alimento almoço almeirim almastar
promana emana imana emenda irmana
demanda umana exmana maneira manel mandá-la mandala
Madalena Nova
24.9.08
AA v-8
as aldeias-ameeiros em vertigem sobre
o reflexo que o mar recolhe
absorve o rio os filhos caídos
oh chuva chora as ramadas de ouro
não pagam tributo dão do que é seu molham o céu
choram o mar devolvem a justiça à noite
e beijam o espelho dos telhados frescos
a cegueira humilde da vaidade
Lúcio Ferro
o reflexo que o mar recolhe
absorve o rio os filhos caídos
oh chuva chora as ramadas de ouro
não pagam tributo dão do que é seu molham o céu
choram o mar devolvem a justiça à noite
e beijam o espelho dos telhados frescos
a cegueira humilde da vaidade
Lúcio Ferro
Seixos VII
deleitado ao longo dos leitos
cego dos seixos
embusca a música das silvas
o rumor da casa sozinha desamparada
estupidamente ancorada na terra
como quem quer morrer
desperta o sentido canino
oh afago consolador no cachaço
fuço no ventre esquecido da luz inebriante
de outrora agora danço no silvedo
o mais doce placebo
o borbotar do próprio sangue
Orlando Tango
cego dos seixos
embusca a música das silvas
o rumor da casa sozinha desamparada
estupidamente ancorada na terra
como quem quer morrer
desperta o sentido canino
oh afago consolador no cachaço
fuço no ventre esquecido da luz inebriante
de outrora agora danço no silvedo
o mais doce placebo
o borbotar do próprio sangue
Orlando Tango
Caixa de Bombons
A nova versão portuguesa do Dr. Faustus vai chamar-se Dr. Bastos.
Merengue de nevoeiro
Dengue uma matilha de dingos
Não vento
A praia em silêncio
Abraso-me nos escolhos da vida
Produzo borboto
Não olhes para mim que não estou a olhar para ti
Salobra insalubre sal lobrigar labrego
Lombriga Trôpego amargo sorgo esfrego
Manobra cego segrego malogro
Rogo nobrega megre casebre magrebino alegre
Comemorei a renúncia das riquezas e o álcool com um 12 anos.
Não acredito na reencarnação mas ia jurar
que este diabo já esteve debaixo de terra.
Your innocent when you dream
não sente assume arrisca mais uma pedra na construção do muro
chego a ganir como um cachorro
Onde se reunem os cartéis?
cai o lenço em harmoniosa combustão
inflasse o peito sobe o sorriso
agarra as banhas de mão cheia
como um choro infante explode o gemido
Form follows performance
Calma! Calma!
Escrevo para vos alarmar.
Cautela é a juventude
Que estamos a perder
com toda a sua energia
Quem construirá cúbicas colmeias?
A estrutura colapsou
Não nos foi possível apurar
A estrutura colapsou
país de Nod
Temporadas de noite escura
dulce pondus doce peso
Go’el o defensor do inocente
A Vida dá a vida.
Franja para frente olhar arguto
Séria pela rua nova
Do almada em que moras
No sorriso cândido entre membros do grupo
50s style semi-nerd cat power estilo
de ler no metro aprofundando no infinito
Pegar o pacote vazio pensado cheio
Do impulso interior no final da escada rolante parada
Parte da inibição humana ou será antecipação
Os ataques previstos planeados escorregam
Os velhos nos passeios planos
Inconsequentes
Todos
Merengue de nevoeiro
Dengue uma matilha de dingos
Não vento
A praia em silêncio
Abraso-me nos escolhos da vida
Produzo borboto
Não olhes para mim que não estou a olhar para ti
Salobra insalubre sal lobrigar labrego
Lombriga Trôpego amargo sorgo esfrego
Manobra cego segrego malogro
Rogo nobrega megre casebre magrebino alegre
Comemorei a renúncia das riquezas e o álcool com um 12 anos.
Não acredito na reencarnação mas ia jurar
que este diabo já esteve debaixo de terra.
Your innocent when you dream
não sente assume arrisca mais uma pedra na construção do muro
chego a ganir como um cachorro
Onde se reunem os cartéis?
cai o lenço em harmoniosa combustão
inflasse o peito sobe o sorriso
agarra as banhas de mão cheia
como um choro infante explode o gemido
Form follows performance
Calma! Calma!
Escrevo para vos alarmar.
Cautela é a juventude
Que estamos a perder
com toda a sua energia
Quem construirá cúbicas colmeias?
A estrutura colapsou
Não nos foi possível apurar
A estrutura colapsou
país de Nod
Temporadas de noite escura
dulce pondus doce peso
Go’el o defensor do inocente
A Vida dá a vida.
Franja para frente olhar arguto
Séria pela rua nova
Do almada em que moras
No sorriso cândido entre membros do grupo
50s style semi-nerd cat power estilo
de ler no metro aprofundando no infinito
Pegar o pacote vazio pensado cheio
Do impulso interior no final da escada rolante parada
Parte da inibição humana ou será antecipação
Os ataques previstos planeados escorregam
Os velhos nos passeios planos
Inconsequentes
Todos
Baratas Tropicais
Camisas tropicais
Aquários com néons
Palmeiras
Gel no cabelo
Tez morena
Baratas junto dos boeiros
Iluminados por lampiões
Através da humidade tropical
As baratas
O cheiro intenso
O clichè dos carros fora de moda
Frutas garridas
Salvas de prata
Cavam na areia das praias em busca do império
Alguns charutos
Olhares vagos
As baratas tropicais
Cais barcos atracados
Pessoas baixas de estatura
Bebidas fortes
Ilhas baratas perfumes exóticos
Alamedas enquadradas por palmeiras
Sem história
Ansiãos
Tédio modorra
Baratas
Filipe Elites
Aquários com néons
Palmeiras
Gel no cabelo
Tez morena
Baratas junto dos boeiros
Iluminados por lampiões
Através da humidade tropical
As baratas
O cheiro intenso
O clichè dos carros fora de moda
Frutas garridas
Salvas de prata
Cavam na areia das praias em busca do império
Alguns charutos
Olhares vagos
As baratas tropicais
Cais barcos atracados
Pessoas baixas de estatura
Bebidas fortes
Ilhas baratas perfumes exóticos
Alamedas enquadradas por palmeiras
Sem história
Ansiãos
Tédio modorra
Baratas
Filipe Elites
23.9.08
HH - XIV
a emersão nas tépidas águas
medicinais a farmacopeia etérea
guardada na cavidade da rocha
mergulha em soco violento como
a noite carregam sobre a árvore os
batedores fustigam furiosamente os frutos
em lixívia abrasadora dos rastos
inscritos no bronze moldam as marmóreas margens
à espadeirada quem vergará os gonzos
ajoelho-me violentamente
praias e praias vazias varridas do vento
impiedoso marés violentas de bronze
sangra o tronco num impulso de graça
o puro orvalho da manhã de damasco
Zé Chove
medicinais a farmacopeia etérea
guardada na cavidade da rocha
mergulha em soco violento como
a noite carregam sobre a árvore os
batedores fustigam furiosamente os frutos
em lixívia abrasadora dos rastos
inscritos no bronze moldam as marmóreas margens
à espadeirada quem vergará os gonzos
ajoelho-me violentamente
praias e praias vazias varridas do vento
impiedoso marés violentas de bronze
sangra o tronco num impulso de graça
o puro orvalho da manhã de damasco
Zé Chove
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Convento dos Capuchos
palmas das mãos nestas pedras de musgo afago o teu fôlego neste claustro oh Deus do fresco da capela me arrepia o teu sopro do teu cla...
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