dormência na planura aveludada do alcatrão
luzes rasgadas no funil em contramão
asfixia veloz morte do trânsito morte do
rádio
Substituição das peças uma nova vida
Becos a fora entre galpões de estrepitosa
solidão
acendesse a luz néon no débil coração
os passos vão descalços no hall a criança
abandonada pisa descalça no chão
E quando fala o sono a razão um clarão
entrecortado surge em miragens
assume a dor a capacidade de atravessar
os corpos sem deixar marcas sem
sangrar. O embate final é nunca chegar
e a estrada é uma constante tensão